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Número de veículos na capital cresceu nove vezes mais do que a população da cidade em 10 anos
Em dez anos, 2 milhões de veículos entraram em circulação na cidade. No mesmo período, a população da capital teve acréscimo bem menor, 225 mil pessoas, segundo os últimos dados do Censo 2010 do IBGE. No período, o número de veículos cresceu nove vezes mais do que o de habitantes.
Com o crescimento, em janeiro de 2011, a frota de São Paulo será de 7 milhões de veículos, 40% a mais do que em 2000, segundo estimativa do Detran-SP. No mesmo período, o número de habitantes aumentou 2%, passando de 10,4 milhões para 10,6 milhões de habitantes.
Se as taxas de crescimento continuarem as mesmas, em 2022 haverá aproximadamente o mesmo número de veículos e de habitantes na cidade: 11 milhões.
Motos As motos tiveram crescimento expressivo na última década: as cerca de 348 mil se tornaram 823 mil, aumento de 136%. Em relação ao ano passado, elas foram as que mais cresceram na frota percentualmente (7,3%). Os carros cresceram 3,2%.
Para o consultor em engenharia de tráfego e transportes Horácio Figueira, as pessoas compraram mais carros e motos porque preferem enfrentar o trânsito dentro deles do que em ônibus lotados. Segundo ele, os congestionamentos poderiam melhorar se o tráfego fosse melhor organizado, e houvesse a construção de mais corredores de ônibus. ''Os ônibus não têm prioridade viária em São Paulo, ficam no meio dos carros, das motos. E ainda têm que dividir espaço nos corredores com táxis. O poder público precisa definir faixas exclusivas para ônibus'', afirma.
Figueira reconhece que o Metrô é um ótimo meio de transporte, ''mas a construção dele é muito mais cara do que a de corredores''. ''O Metrô tem de ser algo em paralelo, interligado com trens e corredores de ônibus. Mas essas faixas têm de existir em vias importantes, como as Marginais, a Radial Leste e avenidas onde há demanda'', afirma.
Ele diz também que seria necessário melhorar as condições dos ônibus. ''Com ar-condicionado, sem gente amontoada. Se as pessoas não vissem os ônibus lotados, e circulando onde precisam, elas iriam testar'', declara.

Com o crescimento, em janeiro de 2011, a frota de São Paulo será de 7 milhões de veículos, 40% a mais do que em 2000, segundo estimativa do Detran-SP. No mesmo período, o número de habitantes aumentou 2%, passando de 10,4 milhões para 10,6 milhões de habitantes.
Se as taxas de crescimento continuarem as mesmas, em 2022 haverá aproximadamente o mesmo número de veículos e de habitantes na cidade: 11 milhões.
Motos As motos tiveram crescimento expressivo na última década: as cerca de 348 mil se tornaram 823 mil, aumento de 136%. Em relação ao ano passado, elas foram as que mais cresceram na frota percentualmente (7,3%). Os carros cresceram 3,2%.
Para o consultor em engenharia de tráfego e transportes Horácio Figueira, as pessoas compraram mais carros e motos porque preferem enfrentar o trânsito dentro deles do que em ônibus lotados. Segundo ele, os congestionamentos poderiam melhorar se o tráfego fosse melhor organizado, e houvesse a construção de mais corredores de ônibus. ''Os ônibus não têm prioridade viária em São Paulo, ficam no meio dos carros, das motos. E ainda têm que dividir espaço nos corredores com táxis. O poder público precisa definir faixas exclusivas para ônibus'', afirma.
Figueira reconhece que o Metrô é um ótimo meio de transporte, ''mas a construção dele é muito mais cara do que a de corredores''. ''O Metrô tem de ser algo em paralelo, interligado com trens e corredores de ônibus. Mas essas faixas têm de existir em vias importantes, como as Marginais, a Radial Leste e avenidas onde há demanda'', afirma.
Ele diz também que seria necessário melhorar as condições dos ônibus. ''Com ar-condicionado, sem gente amontoada. Se as pessoas não vissem os ônibus lotados, e circulando onde precisam, elas iriam testar'', declara.

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