sábado, 9 de abril de 2011

Chip economiza combustível na frota de Sergipe

INTELOG
Após implantação de sistema, rendimento médio dos veículos passou de 6 km por litro para 10 km, o que trouxe uma economia de cerca de R$ 5 milhões por ano
    Os 3 mil veículos do estado receberam kits para controle de consumo e quilometragem
    Sergipe aproveitou o fato de ser o menor estado brasileiro para promover mudanças em seu sistema de compras públicas. Há quatro anos, a administração estadual decidiu centralizar as compras públicas, de forma a garantir escala e preços menores.
    A proposta veio acompanhada de uma intensificação do uso do pregão eletrônico, da maior abertura a micro e pequenos fornecedores locais, e envolveu também a implantação de sistemas de controle e gestão dos recursos.
    A conta de combustíveis, uma das mais pesadas para a administração pública, recebeu atenção especial, que envolveu a implantação de um sistema de controle de consumo por meio de chip em toda a frota do estado. Com isso, foi possível reduzir os desvios e identificar veículos que apresentavam um consumo muito alto, acima da média.
    ''Tivemos uma economia de 20% em relação ao que gastávamos'', diz o superintendente de compras centralizadas da secretaria de Planejamento e Gestão, Márcio Zylberman.
    A mudança foi possível graças à adoção da centralização dos contratos. Como o governo passou a ter um só fornecedor de combustível, no caso, a BR Distribuidora, pode exigir dele a contrapartida da elaboração de um sistema de controle do consumo. ''A Petrobras contratou uma empresa israelense que já usava essa solução em transportadoras'', afirma.
    O sistema, implantado sem custo adicional para o governo no final de 2007, consiste em kit de transmissores e receptores, implantado tanto nos 3 mil veículos do estado quanto nas 11 bases de abastecimento espalhadas pelo estado.
    Quando o veículo é abastecido, o sistema registra automaticamente, sem a intervenção humana, o volume de combustível abastecido e a quilometragem já rodada por aquele carro. Dessa forma, permite uma análise do rendimento do veículo. Esses valores são registrados pelo posto de abastecimento e enviados à secretaria de Orçamento e Gestão no dia seguinte. ''O sistema permite um acompanhamento diário dos gastos'', diz Zylberman.
    De acordo com o superintendente de compras, após a implantação do sistema, o consumo médio de combustível da frota do estado passou de 5 km por litro para 10 km por litro. Nos padrões de consumo atual do estado, isso significa uma economia equivalente a R$ 5 milhões por ano. Atualmente, o estado gasta cerca de R$ 20 milhões em combustível por ano.
    Com base nos dados fornecidos pelo sistema a secretaria também organiza a manutenção da frota e identifica eventuais desvios de combustível. ''Já tivemos tanto casos de veículos que estavam com um consumo exagerado, ou com o odômetro estragado, quanto casos em que havia desvio do combustível para uso próprio'', afirma Zylberman.
    Além da economia gerada pela maior eficiência no uso do combustível, o governo também se beneficiou do sistema de compras centralizadas para obter melhores preços pela gasolina, álcool e diesel adquiridos. ''Pagamos hoje R$ 2,34 pela gasolina, que é um preço para todo o estado'', diz.

INTELOG
Após implantação de sistema, rendimento médio dos veículos passou de 6 km por litro para 10 km, o que trouxe uma economia de cerca de R$ 5 milhões por ano
    Os 3 mil veículos do estado receberam kits para controle de consumo e quilometragem
    Sergipe aproveitou o fato de ser o menor estado brasileiro para promover mudanças em seu sistema de compras públicas. Há quatro anos, a administração estadual decidiu centralizar as compras públicas, de forma a garantir escala e preços menores.
    A proposta veio acompanhada de uma intensificação do uso do pregão eletrônico, da maior abertura a micro e pequenos fornecedores locais, e envolveu também a implantação de sistemas de controle e gestão dos recursos.
    A conta de combustíveis, uma das mais pesadas para a administração pública, recebeu atenção especial, que envolveu a implantação de um sistema de controle de consumo por meio de chip em toda a frota do estado. Com isso, foi possível reduzir os desvios e identificar veículos que apresentavam um consumo muito alto, acima da média.
    ''Tivemos uma economia de 20% em relação ao que gastávamos'', diz o superintendente de compras centralizadas da secretaria de Planejamento e Gestão, Márcio Zylberman.
    A mudança foi possível graças à adoção da centralização dos contratos. Como o governo passou a ter um só fornecedor de combustível, no caso, a BR Distribuidora, pode exigir dele a contrapartida da elaboração de um sistema de controle do consumo. ''A Petrobras contratou uma empresa israelense que já usava essa solução em transportadoras'', afirma.
    O sistema, implantado sem custo adicional para o governo no final de 2007, consiste em kit de transmissores e receptores, implantado tanto nos 3 mil veículos do estado quanto nas 11 bases de abastecimento espalhadas pelo estado.
    Quando o veículo é abastecido, o sistema registra automaticamente, sem a intervenção humana, o volume de combustível abastecido e a quilometragem já rodada por aquele carro. Dessa forma, permite uma análise do rendimento do veículo. Esses valores são registrados pelo posto de abastecimento e enviados à secretaria de Orçamento e Gestão no dia seguinte. ''O sistema permite um acompanhamento diário dos gastos'', diz Zylberman.
    De acordo com o superintendente de compras, após a implantação do sistema, o consumo médio de combustível da frota do estado passou de 5 km por litro para 10 km por litro. Nos padrões de consumo atual do estado, isso significa uma economia equivalente a R$ 5 milhões por ano. Atualmente, o estado gasta cerca de R$ 20 milhões em combustível por ano.
    Com base nos dados fornecidos pelo sistema a secretaria também organiza a manutenção da frota e identifica eventuais desvios de combustível. ''Já tivemos tanto casos de veículos que estavam com um consumo exagerado, ou com o odômetro estragado, quanto casos em que havia desvio do combustível para uso próprio'', afirma Zylberman.
    Além da economia gerada pela maior eficiência no uso do combustível, o governo também se beneficiou do sistema de compras centralizadas para obter melhores preços pela gasolina, álcool e diesel adquiridos. ''Pagamos hoje R$ 2,34 pela gasolina, que é um preço para todo o estado'', diz.

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