terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novas regras para autoescolas já funcionam

Jornal de Uberaba
As autoescolas brasileiras já estão trabalhando com as novas regras, que objetivam a educação e não a punição.
     As autoescolas brasileiras já estão trabalhando sob novas regras. Entre as novas regras, de um índice de aprovação de pelo menos 60% dos alunos. A nova exigência, fixada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), será uma das condições para que elas tenham o seu credenciamento renovado a cada ano. Se o percentual não for atingido, as autoescolas terão problemas na hora de renovar o credenciamento no Departamento de Trânsito (Detran). Estão com índice abaixo do exigido 40% das autoescolas.O percentual mínimo de aprovação está valendo apenas para as provas teóricas. Depois a medida deverá ser estendida aos exames de direção. Os aspirantes a motoristas têm obrigação de passar 45 horas tendo aulas teóricas sobre trânsito e 20 horas de aulas práticas. A mudança acrescenta mais 15 e 5 horas nas respectivas matérias.
     As novas regras objetivam a educação, e não a punição. A determinação do Denatran foi baseada no crescente número de acidentes. As aulas de direção defensiva, que ensinam o cuidado ao conduzir e o significado das sinalizações, vão passar de 8h para 16h.
     Matheus Freitas afirma que fez 18 anos e está fazendo o exame para tirar a carteira de habilitação e está atento às aulas. Ele afirma que quer fazer parte dos 60% e passar já no primeiro exame. Já Marylia Santos fez a prova na primeira vez e não passou e já está tendo mais aulas para fazer o exame pela segunda vez. ''Desta vez quero ver se passo. Na primeira estava muito nervosa, mas agora estou mais confiante'', afirma. A criação da cota mínima de aprovados é só uma das mudanças impostas pela resolução 358, em vigor desde agosto. Outras são a fixação do teto de aulas diárias e a mudança na idade máxima dos veículos usados nas aulas.As motos utilizadas pelas autoescolas precisarão ser mais novas – a idade máxima caiu de 8 para 5 anos. Já os veículos mais pesados, como ônibus e caminhões, poderão ser mais velhos – a tolerância subiu de 8 para 15 anos. Para os carros, segue como era: no máximo,oito anos de fabricação. (MGS)

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